quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

[roubado e adaptado...]


Miar está a ficar demasiado fácil.

Não quero ficar agarrada a isto também.

Não quero ficar 'boa'.

Só quero ser magra. Como quase fui há uns meses.

Quero alcançar a minha meta o mais rápido possível.

O que interessa se não for do modo mais conveniente?

Quero passar para a próxima etapa, quero largar todos os que se maravilham com o mais banal e fútil.

Não, eu não sou fútil.

Não quero ficar magra para ser adorada.

Quero ficar magra para me sentir feliz.

Não quero ficar magra para sair por ae ×mostrando tudo×.

Quero ficar magra para me sentir bem.

Eu não sou fútil.

O último lugar para onde olho é para o espelho.

Ele assusta-me. O que ele reflete assusta-me.

Cada dia me odeio mais.

Não quero comer.

Nunca mais.

Acho que o ódio vai acabar por me consumir e é isso que vai fazer com que ande sempre num dos extremos da balança.

Não me admiro se daqui a um ano ou menos tiver anorexia.

Não sei ser normal.

Rejeitei tanto a normalidade que, nem mesmo quando a quiser, saberei lidar com ela.

Aliás.

Ainda há pouco eu pensava: 'o que é ser normal'?

Comer qdo não se tem fome?

Comer pra agradar a quem preparou a comida?

Sorrir para quem nao gostamos?

Mentir para as pessoas, pra "não pegar mal"?

Eu não consigo!

Às vezes acho-me um monstro.

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